26.3.15
ou o poema descontínuo
que a ninguém falte a morte que e como pode, o compromisso,
a apoteose da missão, mão cheia, mãos cheias, ofício que,
lavrado, continuado e repetido, afasta e aproxima, como a gravidade
que, agora, sobrevive à mão caída e quieta. s. d’o.
24.3.15
a comunidade que ainda vem
porque a comungamos, na morte somos comuns,
mais comuns, eternos outra vez, futuro salvo
da promessa, quase demasiado completos.se feitos?, somos feitos pela mão que nos termina,
continuados pela voz que, assente, essa mão foi capaz
de levantar. e agora e na hora que for, como antes,
nada, outro silêncio, o mesmo que a memória e o luto
hão-de permitir sufragar e vingar, a continuação. s. d’o.
2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).