o reduto é ambíguo, mais recente do que a geração
erguida de si, portanto estranho à tradição, estranho
à sobrevivência. aparecem muitos lugares vagos,
a ressonância dos espectros, as cicatrizes coladas
ou cosidas nas fotografias, para que haja testemunho
e prolongamento desta paisagem. aparece o festival
íntimo, slow core, palavra após palavra até à canção.
o improviso substituído pela habitação, a hipérbole
substituída pelo consumo, a gratuitidade substituída
pela contaminação, pelo agradecimento, pelas grades
já sem as garrafas de cerveja, sem a rima e a sede.
isto é apenas o corpo numa história, o tempo escorrido
da forma dele, a passagem. mas podia ser o contrário,
outro fenómeno, a totalidade a que falta o pagamento. s. d’o.