pátria
a morte a fazer-se em mim, o assédio da ideia
disso. a falência da presença, crescida em suplemento
do corpo meu.
o apelo da ascensão. digo não vou, prefiro o esgotamento.
na tua mão a trégua para a deambulação, para a descida. vou,
mas custa-me respirar assim, tão abaixo do nível das coisas
gerais e dos nomes que lhes foram atribuídos. é já a indiferença
na tua mão, agora na minha mão também, a infecção que alastra
porque me encostei ao lado do tempo que, como o reino nosso,
escorre para o ofício pleno da perda. nada mais desejamos,
basta-nos a culpa. s. d’o.