<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6768210?origin\x3dhttp://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

26.11.08




a boca, o sentido da boca, e o espanto. surpreende que haja quem queira
continuar a suportar a angústia. num revólver há psicologia suficiente
para resolver qualquer problema de foro pessoal.

agora o jornal está aberto na secção dos classificados, com anúncios
de prestação de intimidade, ao domícilio, se essa for a vontade do freguês.
poderia tentar-se uma teoria dos desastres, poderia tentar-se. um número
de telefone constitui a primeira distância, é fácil vencê-la. mas para quê?

que isto é a morte, a tua morte também. participa. que desta morte retiro
os meus cuidados, talvez a tua confissão. que isto é a morte, a autêntica,
não a de bergman, a preto e branco. não vamos jogar xadrez, não vamos ver filmes
antigos, dos anos cinquenta, no cinema. o que for, o que tiver que ser, será
a cores e em carne presente. discutir calibres não é possível. a oferta é limitada,
há apenas um revólver. terá que chegar para os dois. s. d’o.


2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).