que a medida das tuas mãos aperta fôlegos e deixa marcas.
que há abrigos para os teus esforços e para os esforçados,
cárceres também. o que vejo?, vejo o silêncio estreitado,
fechado nas paredes e na súplica contra as tuas mãos. vejo
a cal caída sobre o corpo, o teu, o meu, nunca o nosso.
não quero ver mais, sinto a cegueira desta vontade. não quero ver
mais. que, na sua medida, as tuas mãos tenham-me íntimo e perdido.
bastam-me as tuas mãos. não quero ver mais. s. d’o.