numa tarde de inverno
agora, justamente agora, os rapazes estão parados,
só estão parados, e de si emana uma melancolia maior,
o máximo de melancolia possível, destacando deles
a respectiva aura, processo que os transforma em vestígios
da cena. e através deles a narrativa é puxada até ao limite,
para dizer-se como se diz depois da morte, não sei quem são,
não sei quem foram. a paisagem esconde-os na sua presença. s. d’o.