<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6768210\x26blogName\x3dalmanaque+de+ironias+menores\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com/\x26vt\x3d8858308340356233877', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

3.9.08


depois

um momento. chega o alcance, ninguém mais. este mundo nasce
da assimetria, da zona de contacto que une e cinge as mãos
à bancada e ao ofício. sobre ele, página a página, folha a folha,
a morte regressa mais calada ao nome. o nome enche-se do que aponta.

depois, ainda nome, um poema, um pomar, superfície e estria
onde o dorso da coisa acende. as mãos, os dedos, a fender os frutos
cheios. o sangue solene do lado da água, o declive do osso, canal menor
e aberto. os flancos da terra, a respiração em medida certa, a cratera
assimétrica no peito, o peito que aperta, que encerra a respiração,
antes da última palavra. sou eu, não finjo mais. estou sozinho.

agora preciso de um nome para morrer, para continuar. s. d’o.


2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).