julgo que o tempo me falece
julgo que o tempo me falece. contra a ideia de morrer devagar,
devagarinho, cumpre-me a vontade de aplacar os teus corações
e contratar a evidência suma que são as tuas costas e não vês.
agora julgo o tempo que me falece, a coroa que me prometes.
e, como sou, sendo para a morte, sujeito sob a sujeição suportada
pela própria imaginação, julgo que o tempo que me falece continuará
eterno, contigo e depois. s. d’o.