se derrubo este pão, falta-me o vinho
e a carne, permaneço entre os espectros,
sem reino. confesso o corpo quieto, mais quieto,
tomado na sua ronda e vigiado. confesso-o quieto
entre as sementes e os frutos, entre as águas
e a febre. confesso-o impelido pelo sangue,
rastilho a ser, e, sem mais, não maduro,
com os pés sobre o chão, montando-o.
aí a terra gretada, também as arestas
onde o vento passa, lavrando, pelo sopro
em que vem, os flancos da seara. e é o corpo
quieto, ainda mais quieto, caminho
sobre o qual o vento continua. s. d’o.