a espera
quando lhe perguntaram e a omnipotência?,
ele respondeu não sei, apenas sei que foi
uma vida cheia de xeque-mates e que perdi
no último lance.
pulsava-lhe a culpa nas veias. crescia-lhe
a avidez e o enigma. e nunca adormecia,
não obstante a derrota. dizia que esperava,
continuava a esperar, a apoteose. s. d’o.