o corpo que tira o pecado do mundo.
mary, realizado por abel ferrara, constitui uma variação cinematográfica sobre um mito do lastro civilizacional do noroeste. o facto de parte significativa da narrativa ser expressa por uma mulher que pergunta pelo seu lugar confere a essa personagem uma soberania apócrifa. ora acontece que a vida, quando sugerida assim, impõe-se realmente, como realidade e realeza, interpelação, não como ficção.
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