<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6768210?origin\x3dhttp://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

31.5.06


passagem pela inocência que nunca foi

do outro lado do muro, como sabes?,
sabes a escuridão travestida luz.
sabes, como sabes?, o amor, ainda
a mesma redenção, corpo a corpo,
e cresces.

cresces assim, como quem, por disposição
inata, sabe pontapear a bola e todas as
regras do futebol. cresces o rapaz que
espreita sob as saias, bebe cerveja,
levando a curiosidade, a melancolia
e a alegria. as tardes parecem
estender-se imenso. cresces
através delas, por elas.

mas sem pátria à vista, o que vês?
sem disfarce, o que vês na lucidez
que consegues?
sem máscara, quem vês no espelho?,
quem?, tu que cresceste. s. d’o.


2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).