do teu corpo
toco-te e sinto a gravidade
sem queda, sem fundo, sem pele.
hesito ainda. imagino-te despida,
caída, sem colar, sem gestos.
imagino o que de ti há-de
romper.
imagino o que de ti há-de
romper, a substância da tua
transcendência. porque dentro
do teu corpo subsiste o mistério,
o silêncio. s. d’o.