nova idade, ii. a modernidade é um lugar-tempo que se nutre do respectivo horizonte, facto que tende a produzir nesse contexto uma disposição à auto-superação. no entanto, aí, como em qualquer outro lugar-tempo, o fulgor do princípio esgota-se no impulso original. aquando a repetição, a sequência não é exactamente a mesma, porquanto se (re)começa já depois do começo. portanto, sem regressar ao momento primordial, anterior ao princípio. é por isso que a modernidade, enquanto paradigma epocal, não obstante a sua animação elíptica, se reedita e confirma na respectiva ultrapassagem nunca consumada, como se fosse um domínio em regime running to stand still, um cativeiro do qual não se pode sair. 3.