<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar/6768210?origin\x3dhttp://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

25.1.06


contra o horizonte

para tudo pode uma página. um mapa
também.

tela em sangue, é o quadrado perfeito
da matéria. há ainda as tarefas da palavra,
o gesto em que tornam, porque são astros,
limites, que lhe abrem o lugar
e, no seu movimento, o pisam.

pó sobre a luz. é difícil descobrir aí
o versículo justo, a manta que devolve
e guarda todas as coisas. talvez não exista
esse versículo e a dificuldade seja
a sua busca, não a luz apertada pelo pó.

concerto, concreto, aflito, continua-lhe
a violência, a lateral que fulmina o poema.
porque o problema da distância é semelhante
ao problema do pão, um horizonte. e contra ele
apenas o alcance das mãos. s. d’o.


2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).