estilhaços. começou. largou as suas mãos, os gestos num ciclo perfeito, contra o ébano. depois de pousar o formão, ao abri-las, ásperas, havia esculpido um altar. feita a obra, cortou os pulsos. desejou-se quieto, incapaz de repetir aqueles gestos. como deus, decidiu que aquela havia sido a sua derradeira missão. e procedeu à celebração do fim. ateou um cigarro. atiçou ainda mais a forja. sobre ela estava uma cafeteira de onde exalava o aroma de café. a penumbra cortou o altar. uma chávena precipitou-se sobre o chão. s. d’o.