<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6768210\x26blogName\x3dalmanaque+de+ironias+menores\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://almanaque-de-ironias-menores.blogspot.com/\x26vt\x3d8858308340356233877', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

27.7.05


o idílio urbano de constantino corbain

ii.
às vezes, o quebranto, mas não a falência. as palavras
caladas, sim, mas caladas porque vivas.

às vezes, o quebranto.

no quebranto, foi o amor o que ele calou. não disse
senti a tua falta, mas sentiu o que corresponde a essa
sentença.

nenhum anjo crioulo. nenhuma língua capaz para
a fuga. são erros do mundo. mas as flores
fluorescem e os relógios, na sua demora, continuam
a compassar o ritmo das voltas.

mesmo que deus não exista, podemos. somos o ser
e, nele, o tempo.

mas no quebranto, foi o amor o que ele calou. não disse
senti a tua falta, mas sentiu a sua ausência. e
escreveu, fazes-me falta, fazes-me falta no poema.
que a minha vida não é. s. d’o.


2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).