busca do teu paradeiro
sei que há um infinito dentro de ti,
já habitei esse universo. decidi procurar-te
uma vez mais para te devolver às
mãos a sensação dos demónios domesticados,
mas não te encontro. sei que no teu
corpo morro, não moro. também
não sei ressuscitar noutro lugar. por isso,
é-me indiferente se podem todos estes
gestos falir. basta-me o desejo de te
procurar e encontrar-te onde estás. s. d’o.