limite. aprende-se com voyage au bout de la nuit, de céline, que a condição humana é um cocktail visceral de intrínseca e inalienável miséria. é por isso que o acto, qualquer se seja, não é cobarde, mas a animação, pelo corpo, do alicerce único que suporta a angústia e a respectiva sentinela. o acto, qualquer que seja, é mais condicionado pela exactidão orgânica das mucosas do que pelo exercício da metafísica. porquanto acontece que o juízo é uma função somática, não um dispositivo alheio à experiência da carne, disposto contra o horizonte do que o livre arbítrio ou a vontade consentem. 3.