vertigem. the end of the affair, de graham greene, começa assim, “uma história não tem princípio ou fim”. de facto, uma história é invariavelmente um ensaio de vida e tempo, na forma e no modo do tempo, o que faz dela uma extensão discursiva, ordenada em analepses ou em prolepses. uma história é um precipício, um balancé encenado contra os limites da gravidade. não há outros. por isso, lá, na história, numa qualquer história, reencontra-se um enredo, um roteiro que podia ser o condutor da vida. da vida de qualquer um de nós. 3.