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almanaque de ironias menores

caderno de exercícios avulsos e breves, por serôdio d’o. & 3ás 

28.9.07


o espectador

sei quem és, a vítima ágil e vulnerável, que tenta escapar.
olho-te em grande plano, para, como no cinema, compreender-te
melhor dentro da violência. não basta observar o teu corpo
a manobrar a esquiva. é necessário mais, verificar os pormenores,
que são os teus pormenores, é necessária a aproximação por zoom
aos detalhes da tua dor, porém mantendo o afastamento de espectador.
sei o teu destino, porque, já disse, és a vítima, o corpo convencionado
para sofrer. mesmo que quisesse, e não quero, não poderia ser diferente.
é isto o que implica saber o teu destino.

estou sentado. acompanho-te com o olhar. não sei se terás tempo
para atenderes à consciência do corpo. suspeito que a tua condição
furta-te essa hipótese. olho-te, em apreciação de testemunha.
o primeiro golpe, aquele que sofreste agora, não foi limpo.
era o que eu estava à espera. vou continuar sentado, a olhar-te. s. d’o.

referência

26.9.07


sobre a bancada de kylwtz, v

a luz é a demora derramada em claridade. o que significa que quem conseguir recuperar tal demora encontrará a escuridão, porque alcançará um momento anterior ao da ignição. por ora isto é uma hipótese apenas. pelo que é necessário continuar a desafiar os records de velocidade antes que se consiga fazer a demonstração das trevas que há na origem. s. d’o.

referência

24.9.07


sobre a bancada de kylwtz, iv

a partir de uma localização precisa, olhou-se o sol e olhou-se a lua. constataram-se também outros planetas e outras estrelas, uma abundância de corpos celestes. e, após a experiência, concluiu-se que a diferença de brilho dos vários núcleos lucíferos é causada pela diferença das suas distâncias ao lugar onde é feita a observação. s. d’o.

referência

14.9.07


sobre a bancada de kylwtz, iii

________________________________________________________________
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
aluznãopodesercortada
a luz não pode ser cortada
a luz não pode ser cortada
________________________________________________________________
s. d’o.

referência

12.9.07


sobre a bancada de kylwtz, ii

tendo concluído que a luz é um centro demasiado preenchido, sem circunferência, colocou-se-lhe uma questão sobre como cortar tal centro. que guilhotina poderia ser usada?, esta foi a interrogação que suscitou nova pesquisa. depois de testadas várias hipóteses, foi admitido que qualquer corpo opaco, desde uma parede até a um interruptor, poderia ser utilizado como instrumento de cesura da luz. s. d’o.

referência

10.9.07


sobre a bancada de kylwtz, i

porque a ciência exige método, sentou-se. e laboriosamente começou a investigar a luz, perscrutando os seus flancos. numa fase avançada do exercício decidiu procurar também os lados interior e exterior da claridade. no final concluiu que a luz é um centro demasiado preenchido, sem circunferência. s. d’o.

referência

2004/2024 - serôdio d’o. & 3ás (escritos e subscritos por © sérgio faria).